Por Marcos A. de Souza.
Nos meus sonhos mais idealistas, a "Dama de Ferrro do PT" jamais subiria a rampa do Palácio do Planalto, e do parlatório, no primeiro dia de janeiro de 2011, discursaria para o Brasil como a primeira "presidenta" eleita deste país, depois de desfilar em carro aberto frente a uma multidão na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios e receber a faixa presidencial de Lula.
Se Freud dizia que os sonhos são desejos reprimidos que habitam o nosso inconsciente, posso garantir que Dilma Roussef jamais habitou um só dos meus desejos do "Brasil-nação", reprimidos por décadas nestas terras onde o futuro é só uma promessa.
Por outro lado, minhas noites também tem sido preenchidas com o infortúnio do pesadelo. Só de imaginar o vampiresco Serra cercado de uma revoada de hematófagos - prontos a sugarem o liquído vital que ainda restou nestas "terras de veias abertas" , sinto uma forte sensação de opressão torácica, acompanhada de uma dispinéia sufocante, que me faz acordar com muito medo de voltar a dormir...
E o pior é que se estes pesadelos premonitórios se confirmarem essa tortura permanecerá no mínimo quatro anos me assombrando... E quem sabe oito.... Credo em CRUZ...
Dilma representa a tentativa de um sono tranquilo e calmo... Ela é o Hipnos vestido de vermelho na sua versão feminina, cobrindo as elites com o sonífero manto da prosperidade, e os pobres, com os cobertores da subsistência ... Para que ninguém desperte do sono da alienação e todos possam ter a sensação de que são filhos da mesma mãe...
Já Serra pode atrapalhar nosso sono com uma revoada de vampiros prontos para sugarem o resto que resistiu à praga que transformou Brasília numa Transilvânia Tropical...
As alternativas... bom, é melhor nem falar nelas... Estamos perdidos!!!
As alternativas... bom, é melhor nem falar nelas... Estamos perdidos!!!
Por enquanto prefiro dormir tranquilo, sem pesadelos... Sem nenhum incubus me incomodando... ( Entenderam, né?)E quem sabe durante o sono tranquilo posso voltar a sonhar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário