sábado, 14 de agosto de 2010

CONVERGENCIA ESTATÍSTICA ...


Por Marcos A. de Souza
Há apenas alguns meses os principais institutos de pesquisas e estatísticas do país apresentavam resultados com um grau de disparidade tão elevado nas sondagens de opinião para presidente da República, que mais pareciam ser realizados cada um em um país diferente do outro.
Enquanto uns mostravam Dilma Roussef muito a frente de José Serra, outros institutos insistiam num empate técnico, ou o que é mais díspare ainda: o Datafolha além de apontar o tal empate técnico, registrava um panorama em que o tucano aparecia com uma leve vantagem sobre a petista... 
No entanto, tendo como base os resultados das últimas pesquisas, incluindo a divulgada recentemente pelo Datafolha, se constata uma convergência nos resultados, sinalizando que alguma coisa andava mal, ou na metodologia empregada pelos órgãos de pesquisa ou pelo desvio padrão da verdade, conforme alertamos.
Isso fica bastante evidente porque todos os principais órgãos de pesquisas do país apresentaram resultados condizentes com aqueles que destoavam da série "empate técnico" produzidos pelo IBOPE e pelo DATAFOLHA, senão vejamos:
Convergência estatística: Agora sim parece que todos os institutos de pesquisas entrevistaram eleitores em um mesmo país... Os resultados das pesquisas apresentados pelos diferentes institutos não podem ser tão díspares. Se apresentarem grandes disparidades a possibilidade de erro metodológico ou intencional são gigantescas.
Por outro lado os resultados  apresentados pelo Vox Populi e pelo Sensus se mantiveram estáveis desde as sondagens que apontavam Dilma Roussef bem a frente de seu principal oponente.
Ora, quando vários institutos de pesquisas apontam resultados tão díspares para uma mesma variável, é sinal que as coisas não vão bem no trabalho estatístico dos institutos que realizaram as sondagens: ou a metodologia precisa ser revista ou o desvio padrão da verdade atingiu um percentual tão elevado, proporcional ao cash pago pelos contratantes das pesquisas.
Seja qual for a causa parece que alguns destes institutos estão tentando salvar a sua credibilidade, aperfeiçoando o seu produto final de modo a apresentar um resultado que mais se aproxima da opinião dos eleitores brasileiros.

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