Por Marcos A. de Souza.
Há exatos sessenta e cinco anos o imperialismo estadunidense lançava a bomba atômica sob a cidade japonesa de Hiroshima, causando a morte de no mínimo cento e quarenta mil pessoas, feito este repetido alguns dias depois em Nagasaki, exterminando outras dezenas de milhares de vidas humanas.
Não se tratava de nenhum país fundamentalista islâmico que propiciou tamanha barbárie. Tampouco algum "rincão obscuro", alguma "tirania comunista" que promoveu o pior genocidio nuclear da história da humanidade, mas sim o país paladino dos direitos humanos e da democracia.
Seis décadas depois daquela estratégica demonstração de poder frente ao poderoso exército soviético , o perigo de um conflito nuclear ainda espreita a humanidade.
Em meio ao cinismo de Washington e das potências hegemônicas - armadas até os dentes com ogivas nucleares - que tem empreendido uma verdadeira cruzada com o aval da ONU para garantir o monopólio deste tipo de armamento a meia dúzia de países, o mundo caminha cada vez mais para o abismo do confronto nuclear, caso alguns países periféricos desenvolvam legitimamente este tipo de armamento.
Parece que o genocídio japonês não foi suficiente para demonstrar para esta tola humanidade a estupidez levada a cabo pelas potencias imperialistas, dispostas a utilizar qualquer tipo de armamento de destruição em massa para salvaguardar seus interesses.
Por outro lado a existência de uma ordem mundial, que possibilita "dois pesos e duas medidas" para o desenvolvimento e a posse de armas nucleares demonstra este desequilíbrio de poder e submissão dos países periféricos as potencias hegemonicas, num contexto em que determinados países não podem possuir este tipo de armamento porque representariam um "risco para a humanidade", enquanto se permite que um reduzido grupo de países disponha de milhares de ogivas nucleares.
Nesse contexto, munidos com milhares de ogivas capazes de destruir o planeta Terra algumas dezenas de vezes, buscam condenar e impor sanções aqueles que desafiam esta injusta Ordem Mundial que busca garantir a exclusividade da posse destes armamentos para perpetuar a atual estrutura de dominação geopolítica e geoeconômica pela intimidação...
Por outro lado a existência de uma ordem mundial, que possibilita "dois pesos e duas medidas" para o desenvolvimento e a posse de armas nucleares demonstra este desequilíbrio de poder e submissão dos países periféricos as potencias hegemonicas, num contexto em que determinados países não podem possuir este tipo de armamento porque representariam um "risco para a humanidade", enquanto se permite que um reduzido grupo de países disponha de milhares de ogivas nucleares.
Nesse contexto, munidos com milhares de ogivas capazes de destruir o planeta Terra algumas dezenas de vezes, buscam condenar e impor sanções aqueles que desafiam esta injusta Ordem Mundial que busca garantir a exclusividade da posse destes armamentos para perpetuar a atual estrutura de dominação geopolítica e geoeconômica pela intimidação...
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