sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

OS "ASES INDOMÁVEIS" DA FAB E A MISSÃO...DESESTABILIZAÇÃO?



Por Marcos A. de Souza
Poucos dias depois de o governo ter lançado o Plano Nacional de Direitos Humanos, que prevê, além de muitas outras coisas, investigar os crimes cometidos durante a ditadura militar brasileira, parece ter havido uma providencial tentativa de sabotagem alardeada aos quatro ventos pela mídia como "a pior crise militar do governo Lula" ,  cuja intenção seria a deflagração de uma guerra em pleno ano eleitoral envolvendo o Planalto e as Forças Armadas.
Primeiro veio o teatral pedido de demissão da alta cúpula militar do país, encabeçado pelo ex-ministro da Justiça de FHC, e atual ministro da Defesa de Lula.
Logo em seguida as sirenes dos media mass alertavam que uma batalha aérea estava acontecendo nos céus de Brasília...
Participavam desse combate engendrado nas salas de comando da FAB os caças Rafale francês, o sueco NG Grippen e os F-18 estadunidense.
As baterias antiaéreas da FAB em posição, tentam alvejar a todo o custo o Rafale francês, avião que o presidente Lula preteriu para reaparelhar a Força Aérea Brasileira.
Nada menos que 30 mil rajadas, digo páginas de um relatório “técnico” desqualificam a compra dos 36 aviões franceses .


Caças Rafale: transferencia irrestrita de tecnologia e apoio da França à entrada do Brasil no seleto grupo do Conselho de Segurança da ONU.

Nesse relatório o Rafale francês aparece em terceiro numa lista de três propostas, atrás do F-18 estadunidense e do Gripen NG sueco, que encabeça a lista.
Distante do front de batalha, o governo francês disparara um ataque contra o NP Gripen, trombeteando que o mesmo sequer saíra do papel, e que nem mesmo o governo da Suécia se comprometeu em adquiri-los para a Força Aérea desse país nórdico.
De acordo com nossos “Ases Indomáveis”, o Gripen NG leva vantagem, sobretudo pelo baixo preço dos aparelhos e do seu custo operacional.


Caça NG Gripen : ainda em desenvolvimento.

Parafraseando o ministro Celso Amorim, o barato pode mesmo sair caro, quando se leva em conta que o projeto sueco é composto de peças fabricadas nos EUA, e numa transferência de tecnologia o Brasil não teria acesso a dos motores e de alguns armamentos por exemplo!!!
Teríamos modernos protótipos para reaparelhar a esquadrilha da fumaça, porque em uma situação de divergência com os EUA ou com alguns dos seus aliados mais próximos, como a Colômbia por exemplo, dificilmente o Pentágono liberaria os códigos secretos da dominação tecnológica.
Ignorando o que já aconteceu com a Venezuela de Chavez, que no passado adquiriu F-16 dos EUA e encontra problemas na aquisição de  peças de reposição e armamentos para os caças devido a divergências políticas, os militares da FAB colocaram o F-18 da Boeing a frente do Rafale.


Caça F-18 dos EUA: Não haverá transferencia irrestrita de tecnologia.

Ora, queremos aviões para reaparelhar a Força Aérea e aumentar sua capacidade defensiva/combativa, e não reaparelhar a esquadrilha da fumaça!!! Porque é esse o destino se o Brasil adquirir os Gripen NG ou os F-18, já que os estrategas guerreristas do Pentágono se recusariam a transferir a tecnologia ianque contida nesses dois caças.
Quantos aos Rafale, os franceses oferecem total e irrestrita transferência de tecnologia, além de consolidar uma parceria no setor militar que não está no papel, mas que existe já a alguns anos, desde a compra dos aviões de combate Mirage até a parceria no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro.
Até porque, para o Brasil que tem pretenção de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o apoio da França  vale muito mais do que as boas intenções suecas. Afinal, a França é um dos cinco países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e tem apoiado de forma bastante enfática a entrada do Brasil como um membro permante.
E como se sabe isso daria ao Brasil um papel no cenário geopolítico internacional que a Suécia jamais poderia nos dar.
Pelo jeito, a simples ameaça de que a verdade possa vir a tona fez os céu de Brasília preparar-se para uma batalha aérea.
Logo veremos se a FAB consegue derrubar os Rafale, ou se o comandante em chefe das forças armadas defenda o Brasil das sabotagens do nosso ministro da defesa, ex-justiceiro de FHC, e faça triunfar os caças que mais se adequarem a defesa da nossa soberania em todas as suas acepções.
Já há alguns rumores de que nossos “Ases Indomáveis” estão "abortando" a Operação Desestabilização...

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